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  • Foto do escritorNegras Evangélicas

Meu Corpo É Templo

Atualizado: há 6 dias


Imagem: divulgação

Meu Corpo É Templo é uma campanha de comunicação realizada pela Rede de Mulheres Negras Evangélicas (RMNE) que visa, através de ferramentas de comunicação on-line e offline, fomentar discussão e reflexão acerca da Justiça Reprodutiva para mulheres negras evangélicas, grupo que compõem a Organização. Além de trazer informação de qualidade e confiabilidade sobre a temática por um viés progressista e feminista negro em diálogo com uma hermenêutica evangélica libertária e plural.



Acaso não sabem que o corpo de vocês é templo do EspíritoSanto que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que não sois de homem algum? (1 Coríntios 6: 19)


Com início no mês de Abril de 2022 e finalização no mês de Junho, de mesmo ano, a Campanha comunica através de textos e imagens, divulgados nas redes sociais da Organização; áudios, divulgados em plataformas de streaming; live, realizada no YouTube; mini-cartilha disponível em versão on-line e física. Todo o material digital também é enviado por lista de transmissão no WhatsApp e compartilhado em grupos.


Por que falar sobre Justiça Reprodutiva?


A Justiça Reprodutiva reivindica o acesso aos direitos reprodutivos e defende que as mulheres saibam como exigi-los, promovendo o acesso à informação de qualidade para que possam ter autonomia e conhecimento sobre seus corpos, saúde e políticas públicas. Em 2020, 62,74% das gestações de mães adolescentes eram de jovens negras. O alto índice escancara a falta de acesso à políticas públicas que este grupo sofre. A Justiça Reprodutiva promove a difusão de conhecimento a respeito de métodos contraceptivos, possibilitando que mulheres em idade reprodutiva tenham condições de escolher ter ou não filhos.


Mulheres negras são as que mais têm risco de morrer durante o parto. Isso ocorre tanto pela falta de acesso ao pré natal quanto pelo mito de que elas são mais resistentes à dor e, consequentemente, não necessitam de anestésicos ou de maior assistência médica. É fundamental, portanto, que mulheres em vulnerabilidade social tenham informação sobre seus direitos sexuais e reprodutivos, o que é uma das premissas reivindicadas pela Justiça Reprodutiva.


Para transformar essa realidade, e tornar as mulheres negras e racializadas cada vez mais conscientes de seus direitos, é preciso difundir os preceitos da Justiça Reprodutiva.



Justiça Reprodutiva e as Mulheres Cristãs


Uma live intitulada “Justiça Reprodutiva e as Mulheres Cristãs” com a participação da pastora Fabíola Oliveira; Jamily Godoy, Católicas pelo Direito de Decidir e com mediação de Vanessa Barboza, secretária executiva geral da RMNE; dialogou sobre a importância do diálogo sobre Justiça Reprodutiva entre mulheres e o cristianismo. Confira abaixo:




Ao longo dos meses da Campanha passagens bíblicas e temáticas presentes no campo da Justiça Reprodutiva, como planejamento familiar, direitos sexuais e reprodutivos, saúde da mulher, pobreza menstrual e violência sexual e de gênero dialogaram e trouxeram ensinamentos preciosos.


Que tal aprender sobre planejamento familiar com a família de Jesus, sobre Justiça Reprodutiva com a história de Agar ou sobre pobreza menstrual com a passagem da Mulher do Fluxo de Sangue? Essas e outras histórias da bíblia estão em nossa série de áudios, distribuídas em 05 episódios, disponíveis em agregadores de podcasts (Spotify, SoundClound, Google Podcasts, Anchor e Amazon Music). Ouça abaixo:




Saiba mais


Com consultoria de Simony dos Anjos, cientista social e doutoranda em antropologia, uma mini-cartilha foi produzida e lá você pode se aprofundar mais sobre o tema além de conhecer algumas legislações que defendem o direito das mulheres.



Conheça também outras iniciativas que defendem os direitos das mulheres:




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Meu Corpo É Templo recebeu o financiamento da “chamada para apoio a iniciativas de comunicação sobre justiça reprodutiva e democracia”, lançada pela campanha Nem Presa Nem Morta, sob o selo Futuro do Cuidado.


Equipe

Consultoria: Simony dos Anjos e Vanessa Barboza | Mentoria: Isis Maria, gestora de redes sociais da Mídia NINJA e Nara Menezes, coordenadora de comunicação da Anis | Gestão de projeto: Débora Oliveira e Elis Lages | Escrita de projeto, coordenação geral, social media, produção, edição e distribuição de áudios: Débora Oliveira | Identidade visual e designer: Carolina Barreto | Copywriter: Carolina Santana | Site: Anicely Santos e Débora Oliveira



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