De acordo com a Pesquisa Nacional do Aborto de 2021, mais de 70% das mulheres que passam pelo procedimento são cristãs, incluindo evangélicas e católicas. As taxas mais elevadas de realização do aborto são observadas entre mulheres com menor nível de escolaridade, bem como entre mulheres negras e indígenas.
É por isso que nós da Rede de Mulheres Negras Evangélicas (RMNE), no segundo ano da campanha "Meu Corpo é Templo", que discute Justiça Reprodutiva, dialogamos sobre aborto.
"Acaso não sabem que o corpo de vocês é templo do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que não sois de homem algum? ” (1 Cor 6:19)
Com início no mês de Agosto de 2023 e finalização no mês de Outubro, de mesmo ano, a Campanha iniciou o diálogo sobre a temática por meio de encontros formativos com lideranças evangélicas. Contamos com a mediação da pastora Fabíola Rodrigues, que abordou o tema dentro da fé cristã, a psicóloga Josélia Batista, que tratou dos recursos psicológicos para lidar com a questão, e a advogada Talita Rodrigues, trouxe aspectos jurídicos e de saúde à discussão.
Na live intitulada "Meu Corpo é Templo: Práticas de Acolhimento para Pessoas de Fé", nome homônimo ao mini guia, Odja Barros, pastora batista e teóloga feminista e Simony dos Anjos, antropóloga e integrante da Rede dialogaram sobre a temática presente no material e a importância das comunidades de fé como espaços de cuidado e fortalecimento. A transmissão contou ainda com a mediação de Elis Lages, coordenadora executiva na RMNE.
Acesse o mini guia de acolhimento abaixo:
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